quinta-feira, 3 de janeiro de 2008

Alice acordou às 7:00 da manhã, depois de uma noite mal dormida. Foi ao banheiro lavou o rosto com um sabonete que tinha um cheiro de criança, e enquanto a água batia no rosto, pensou em ir ao lugar de sempre nos sábados. Vestiu-se, pegou seu chapéu vermelho, segurou a chave e foi em direção a porta. Como o elevador era mínimo e ela morava do décimo nono andar esperava durante alguns minutos, na verdade os minutos eram certos e repetitivos,alternando sempre entre 7 ou 9.Alice já sentia quanto tempo esperaria, não tinha aquela incerteza se o elevador chegaria logo ou demoraria mais. Dessa vez tinham se passado os 7 e ela agora podia sair.

Foi na padaria na esquina do prédio, como de costume, pediu o velho capuccino italiano com um croissant de queijo, comeu lentamente, para sentir o sabor da comida. A cada mordida e a cada gole pensava em algo estupidamente maravilhoso.

Mesmo comendo sempre o capuccino e o croissant, Alice acabava encontrando um sabor diferente a cada mordida e a cada gole.

Pagou a conta, foi a estação de trem, esperou pouco tempo e embarcou para aquele lugar, aquele lugar que lhe fazia muito mais que bem. Em uma hora e trinta segundos chegou. Estava meio nublado naquele dia, mas havia uma luz forte do sol. Uma mistura entre o frio e o calor de um equilíbrio ímpar. Alice desceu e caminhou pelas ruas verdes até chegar no lago, o lago perdido no meio da história do lugar. Sentou-se, pegou algumas pedrinhas e começou a jogá-las de um jeito que dava movimento à água e, enquanto as jogava pensava nas coisas que não conseguia decifrar nem transformar.

5 comentários:

Anônimo disse...

continue escrevendo que está bonito e liberador. :)

GÊNERO CINEMATOGRÁFICO disse...

e eu...não fico pasma.
nem fico boba. Orgulhosa que já sou, não conseguiria mais.
Fico grata.
Pela BENÇÃO que és.
Pela BENÇÃO que és.
Infinita e sempre.
bom beijo!
mãe.

Ynaê disse...

Obrigada. Saber dessas coisas realmente é estimulante! Adorei :)

Tulle n jazz disse...

tá muito bom, yna..
já pensou em fazer um livro?

beijo grande

Bruna monteiro disse...

Mesmo comendo sempre o capuccino e o croissant, Alice acabava encontrando um sabor diferente a cada mordida e a cada gole.

isso é realmente encantador =)


a parte final lembrou Amelie, já visse? Acho que sim sei lá =P

prazer, sou Bruna o/
a gente se viu no coquetel :)
mas só estou comentando aqui por que realmente gostei do texto, nao tem nada a ver com add nao =P asiahsiuahisa. ;*