sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Any time at all

A música estava altíssima e os olhos bem fechados impedindo qualquer imagem. Havia um vento frio e um cheiro de chuva que há tempos não sentia tão intensamente. Estava leve, em uma mistura de comtemplação e meditação.
A verdade é que aquele volume todo me dava uma esperança de ficar sem ter o que fazer por algumas horas. Era como estar debaixo d'água, mergulhada, competindo comigo mesma quanto tempo eu conseguiria ficar ali, sem respirar e de olhos fechados.
Os sentimentos são como água, essenciais.