terça-feira, 20 de maio de 2008

Alice voltara daquele passeio "sábado", totalmente característico pensando algo diferente. Logo que desceu do trem quis apelar para a superstição e disse para si mesma que deveria ir a um sebo, comprar um livro que desse aquele gostinho de canela ou que queimasse intensamente. Mas,por que apelar para a superstição? Simplismente porque aquelas idéias estavam lhe soando muito excêntricas e precisava urgentimente de um comandante para todas aquelas informações e, não há comandante melhor nessa vida do que as palavras.
Então Alice desceu do trem, caminhou pela estação sem prestar atenção nas pessoas e no lugar. Ela só sentia a sua situação. E foi sentindo, sentindo... De repente não mais que de repente estava lá dentro do sebo, na frente da pratileira dos livros meramente classificados como romance. Olhou, olhou, absorveu e se deparou com um livro desordenado, em relação aos outros politicamente corretos. Abriu o livro e caiu na pág 28 lendo assim:
"TEATRO MÁGICO
ENTRANDA SÓ PARA RAROS
SÓ PARA RAROS"


e mais embaixo:
"SÓ PA...RA..LOU...COS!"
Encantada com a simplicidade e objetividade e intensionalidade daquelas palavras retirou a sua pré-suposição de não levar fé naquela estória. Olhou o nome do livro e escolheu a segunda opção, escolheu o livro que queimasse. No fundo no fundo, Alice sabia que era disso que precisava.


quinta-feira, 15 de maio de 2008

Concluindo: não há nada mais fantasmagórico que o Cerro Santa Lucía.